segunda-feira, março 23, 2009

Há algo de muito podre no reino da Dinamarca! | Danmark's Dolphin's blood bath!

Nas Ilhas Faroé, chacinam golfinhos com uma barbaridade impressionante, num desporto que só se iguala aos tempos do Homem primitivo. As chocantes imagens falam por si:






quinta-feira, março 19, 2009

Obama, like Tina Turner said: "we don't need another hero"

Out of the ruins
Out from the wreckage
Can't make the same mistake this time
We are the children
The last generation
We are the ones they left behind
And i wonder when we are ever gonna change it
Living under the fear till nothing else remains

We don't need another hero
We don't need to know the way home
All we want is life beyond the thunderdome

Looking for something we can rely on
There's got to be something better out there
Love and compassion, their day is coming
All else are castles built in the air
And i wonder when we are ever gonna change it
Living under the fear till nothing else remains
All the children say

We don't need another hero
We don't need to know the way home
All we want is life beyond the thunderdome

What do we do with our lives
We leave only a mark
Will our story shine like a life
Or end in the dark
Give it all or nothing

"We don't need another hero" by Tina Turner

sexta-feira, março 13, 2009

Six Billion Others na RTP2

Tenho visto os episódios deste documentário extensivo realizado com base numa recolha de mais de 5.000 entrevistas em 70 países resultando em 4.500 horas filmadas.

O projecto de Yann Arthus-Bertrand pretende retratar a Humanidade contemporânea, auscultando-a nas suas mais simples questões existenciais: "Qual o sentido da vida?", "O que é a Felicidade?", "Quais os sonhos de Infância?", "Qual o maior medo?".

É trabalho deveras impressionante; um conceito simples, tanto a nível gráfico como em termos de conteúdo, têm um alcance enorme visto que não faz qualquer distinção entre as pessoas (sexo, idade, raça, cadastro,...).

Dos episódios que vi até agora, pude constatar que apenas uma diminuta parte das pessoas do planeta diz não ter medo de nada e que já se sente feliz, realizado, sem sonhos por concretizar.

A maioria da Humanidade é sobrevivente (às vezes contra as piores expectativas): seja de guerras, como de acidentes trágicos e as comuns perdas de entes queridos.
Mostram-se pessoas conformadas, mesmo que ainda sonhem. Para a maioria dos seres humanos entrevistados até agora nos episódios que vi, a Felicidade não reside neles mas sim nos filhos, na descendência e pegadas mais permanentes (obras) deixadas na Terra após a morte.

Vale a pena saber mais do Outro, nem que seja para descobrirmos que ele é apenas semelhante a nós e que nada há a recear. Por isso também aconselho que vejam estes testemunhos que despertam em nós tantas reflexões sobre o nosso tempo (e experiência) de vida. Na RTP2 por volta das 00:30 todos os dias de semana.

Mais informações sobre o projecto, no site oficial: www.6billionothers.org.

quarta-feira, março 11, 2009

Os "Deolinda" com a reluzente Ana Bacalhau

Parabéns linda flor cantante.
Cruzei-me contigo em 99 ou 2000 na Faculdade de Letras, ofereci-te um dos meus guizos porque já então tudo em ti era som, e depois do Lupanar (que já era um projecto de bastante qualidade no seu estilo) eis que surge a Deolinda a enriquecer o panorama musical português.

A mestria cinematográfica do Gonçalo Tocha e a excelente tecnicidade do Dídio e a Arte dos restantes "Deolindos", com as pinceladas do grande Fazenda, fazem deste projecto um verdadeiro prodígio.

Obrigada por continuarem e nunca desistirem das vossas artes. Continuação de sucesso!

quarta-feira, março 04, 2009

Ter ou não ter... um canudo, eis a questão!

As duas pessoas mais inteligentes que eu conheço e que automaticamente me reclamam admiração não concluíram qualquer curso superior, ou seja, não têm o dito e supostamente desejado canudo.

Na verdade penso que a verdadeira sabedoria que um canudo encerra, é precisamente a dos canudos que fazemos com uma qualquer folha de papel ou algo parecido que nos permita fazer através do enrolamento do mesmo um nosso tubo caleidoscóspico ou telescópico, mas sem necessidade de qualquer lente, para enxergarmos mais além.

Nisto sim reside a mestria, nós próprios com os nossos artifícios mentais conseguirmos "a olho-nu" ver além do que nos é mostrado.

Quando todos os seres humanos conseguirem esta proeza da auto-consciencialização e responsabilização, "ganhar mais Mundo", regressando ao "saber enciclopédico" (multidisciplinar) à maneira de Da Vinci, alcançaremos sim a possibilidade de um estado verdadeiramente utópico.

A Palavra Exuberante de Zetho Cunha Gonçalves

Tive o prazer de ouvir histórias que revelam tão interessantes vivências deste poeta nascido em Angola, mas um exemplo de rica mistura de todas as terras falantes da língua portuguesa.

Assinou-me este mesmo livro que me ofereceu e onde eu agora encontro uma outra riqueza de um mundo carregado de espécies da flora e da fauna visceral da mãe Terra.

Se eu considero a Poesia necessária para a sobrevivência, este livro de poesias é necessário também para nos reencontrarmos com a Terra que nos deu vida.

Com muita consideração pelo leitor, o poeta Zetho inclui no final deste livro um glossário e notas.

A descoberta deste livro que atravessa uma vida inteira, desde a infância à sabedoria da velhice, faz-nos regressar aos elementos naturais e que a meu ver devem ser os únicos e verdadeiros objectos da Tradição.