segunda-feira, outubro 15, 2012

Professora cria «remédio» contra bullying nas escolas

 Quando adolescente, a professora Deyse da Silva Sobrino media 1,72 metros e pesava 45 quilos. A jovem alta e magra sofria quando era insultada pelos colegas. Na altura, o termo bullying ainda não existia, mas a prática de criar apelidos maldosos e agredir de forma física ou verbal já fazia parte do quotidiano das escolas.

Actualmente, Deyse tem 60 anos e três licenciaturas: biologia, pedagogia e direito. A brasileira dá aulas há 42 anos e tenta passar aos seus alunos ensinamentos que vão além da informática.
Em 2010, Deyse decidiu tomar uma atitude contra o bullying nas escolas. Distribuiu um questionário anónimo por entre 309 alunos contendo perguntas como: você já sofreu bullying? Já praticou? Já viu alguém a praticar?
O resultado surpreendeu a professora: 70% dos alunos já presenciaram a prática, 44,5% já foram vítimas, 38,5% admitiram ter praticado bullying alguma vez na vida e 9,7% praticam constantemente. Os ambientes escolares onde o bullying esteve mais presente foram o pátio e a sala de aula.
Para inverter essa situação, a professora criou um medicamento fictício com a ajuda dos alunos, chamado Sitocol. Sob o slogan «Tomou o Sitocol hoje?», o remédio tem uma bula, escrita de forma colectiva entre os alunos. «Age no organismo produzindo consciência, modificando a maneira de agir das pessoas, o sentimento. Se usado em excesso, o Sitocol vai fazer rir muito e ter muita felicidade», destacou a professora.
Com a campanha, a redução da prática do bullying foi considerável. Em média, 700 alunos têm recebido, por ano, as orientações da professora Deyse, distribuídas por 21 turmas.
Ela pretende agora reaplicar o questionário entre os alunos no próximo ano, mas relata que a melhoria na atitude deles pode ser vista pelos corredores da instituição.

terça-feira, outubro 02, 2012

"Montra Tek: Tablets para crianças"

"A informática e a eletrónica não interessam só a adultos. As consolas de jogos são a prova óbvia, mas não são a única. Os telemóveis também se tornaram apelativos para os mais novos e o que antes parecia estranho agora - goste-se ou não - é banal. Os miúdos têm o seu próprio equipamento móvel cada vez mais cedo e sabem usá-lo até ao limite. Em breve pode acontecer o mesmo com os tablets.

Aproveitando a "febre" dos adultos pelo formato, vários fabricantes estão a apostar em modelos de tablet à medida dos mais novos, uma medida que se faz de resistência de materiais e muitos jogos, claro está. Hoje deixamos-lhe algumas sugestões. Umas estão à venda em Portugal, outras não. 

Começamos pela última estreia no mercado português: o SuperPaquito, da Imaginarium. Chegou às lojas portuguesas no início de setembro, sucedendo ao Paquito, também lançado pela marca. Nesta versão Super o tablet conta com um ecrã de 9,7 polegadas com 1024x768 pixéis. 

A memória é de 16GB e a RAM de 1GB. O modelo integra duas câmaras (2 e 3 megapixéis) e o sistema operativo MagicOS, uma adaptação do Android (4.0) para crianças. 


Neste momento estão à venda ambas as versões. O Paquito está mais limitado às funções de leitor multimédia e de livros digitais e custa 99 euros. O irmão mais velho custa 299 euros. 

Paquito 

Semanas depois do lançamento oficial do Super Paquito a Toys R Us também garantiu que está a trabalhar no seu próprio tablet. De acordo com a informação avançada pela imprensa internacional, o modelo será lançado ainda durante o mês de outubro e vai chamar-se Tabeo. Nos Estados Unidos já pode mesmo ser encomendado (vai custar 149,90 euros). No resto do mundo não, nem há datas para a comercialização. 

O equipamento conta com um ecrã de sete polegadas. Memória de 4GB, câmara frontal e ecrã capacitivo. Assegura conetividade Wi-Fi (igualmente disponível nos restantes modelos referidos) e suporte para HDMI. 

O sistema operativo é Android e as aplicações previamente carregadas foram afinadas para uma formulação mais ligeira. Estarão pré-instaladas no dispositivo 50 aplicações infantis, que podem ser aumentadas via loja online, na Tabeo AppStore, com mais de sete mil conteúdos disponíveis. 
Tabeo
O ChilpPad da Archos é outra opção à disposição de quem procura um tablet adaptado aos mais novos. O modelo conta com um ecrã de sete polegadas - entretanto atualizado para capacitivo - e um processador de 1GHz, com 1GB de RAM e 4GB de memória interna. 
Childpad

Ao nível do software a base é Android (na versão 4.0), mas a interface é adaptada ao público alvo. No que se refere aos conteúdos adicionais é feita uma aposta forte nos jogos, mas também estão disponíveis aplicações de outras categorias.

O modelo assegura ligação direta à AppsLib, uma loja de aplicações para crianças e jovens com mais de 10 mil conteúdos disponíveis. 

Por cá o ChildPad pode ser encontrado em algumas lojas, como a Ensitel onde custa 119,90 euros, ou a Pixmania, com preços a partir de 100,28 euros (levantamento do produto no showroom). 

Lançado em 2011 e entretanto atualizado para uma nova versão vale ainda a pena espreitar a proposta da Vinci, à venda na Amazon. Pode parecer difícil de acreditar, mas o fabricante garante que este é o único tablet desenhado e certificado para crianças a partir dos 18 meses. 

A escolha de materiais não tóxicos, a ausência de conetividade 3G ou Wi-Fi, ou a moldura que protege o ecrã, contribuirão para a classificação. Para além disto, o tablet conta com aplicações infantis pré-carregadas, livros de histórias digitais e vídeos… tudo à medida de um público com idade até três anos. 

O software é Android (2.3) e o ecrã de sete polegadas. O preço 199 dólares. 
Nome da imagem 
Baseado no design de referência da Intel, mas com o selo da portuguesa JP Sá Couto, também o Magalhães já tem uma versão tablet. Apresentado em julho, MGT1 é dirigido a utilizadores com mais de três anos. Conta com ligações Bluetooth e Wi-Fi e está também preparado para 3G. Integra uma câmara frontal de 0,3 megapixeis e uma câmara traseira de 2MP, que permitem fazer videoconferência ou capturar vídeo e fotografia. Ainda não tem data de lançamento conformada. 
Tablet Magalhães
Resta sublinhar que todos os equipamentos referidos contam com software de controlo parental, permitindo aos educadores supervisionar a utilização e o acesso aos conteúdos no equipamento ou online.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico 

Cristina A. Ferreira"

Fonte: http://tek.sapo.pt/extras/montra/montra_tek_tablets_para_criancas_1272986.html