No dia 15 Fev. fui à aula teórica(no A2)pela 1ªvez.
Às tantas, aquando da afloração do conceito "Homo Zappens", o Professor perguntou se havia alguém que não usava comando à distância quando via televisão. Eu, por infelicidade, precipitei-me levantando a mão... e era a única...o que fez com que o Professor me perguntasse: "não quer contar porquê?" Eu, mais uma vez precipitada deixei escapar em pouco mais que murmúrio: "Não, é demasiado decadente..." O que suscitou nos colegas a dita "gargalhada geral". O Professor, por demais atencioso, ainda me disse algo como: "...mas já agora explique lá...". Eu, esboçando um sorrisinho de quem disse asneira, lá me compus e tentei recuperar a seriedade para explicitar as minhas razões e dizer convictamente que era uma opção ver televisão num aparelho que tem qs a minha idade e inclusive seleccionar os canais manualmente. O que eu não disse, no meio do frenesim, foi que só eu é que gosto de ver essa tv em minha casa, até porque foi uma forma que encontrei de me defender precisamente do desperdício que é ser "Homo Zappens".
Daí concluo, além de constatar que gosto da "cena retro" que cultivo em vários objectos, que cada vez mais parece que penso de maneira estranha e às vezes radical em relação ao que os demais pensam, e que também devemos criar mecanismos de defesa para não sermos afectados pela perniciosa influência que o "info-tainment", o "info-lixo", a desinformação e a velocidade podem ter. Se somos animais de hábitos, que sejamos dos bons hábitos e usemos a nossa inteligência para nos adaptarmos racionalmente, de uma maneira prática , aos "tempos da Velocidade, da Infidelidade e do Descartável".
P.S.: Ainda bem que inventaram isto de "bloggarmos" para reflexão e conhecimento, pq assim poupo-me a embaraços que surgem desta minha pessoa tímida que quando decide abrir a boca, só dá barraca... :) Não intervenho mais assim para o resto do ano, para o bem da Humanidade Académica. LOL
1 comentário:
Não achei o seu comentário rídiculo. Aliás o gosto pelo retro ou pelo "vintage" é uma tendência de consumo actual. Desde que baseadas num interesse genuíno em participar todas as intervenções são válidas e pertinentes.
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