As baterias são actualmente um dos "elos mais fracos" dos computadores e dos telemóveis/smartphones. Apesar dos fabricantes estarem constantemente à procura de novas formas de prolongarem as sua vida, e de oferecem baterias com maior duração, a verdade é que a utilização que fazemos dos equipamentos é cada vez mais exigente para este componente.
Nos smartphones a ligação permanente à Internet, a verificação mais frequente do sinal de rede e os ecrãs de maior dimensão são os grandes consumidores dos recursos, enquanto nos notebooks a aposta em ligações wireless, em visualização de mais conteúdos multimédia e uma utilização mais frequente põe à prova a durabilidade das baterias. Quando a carga completa da bateria começa a durar cada vez menos, e a deixá-lo "offline" nos momentos menos próprios, pode ser chegada a altura de se despedir deste componente e comprar um substituto. De preferência novo e certificado, até porque ainda está na memória noticiosa recente a existência de casos de baterias falsificadas que entraram em combustão espontânea.
Mas antes de optar por soluções radicais, vale a pena começar já a desenhar um "programa de treinos" para manter a sua bateria em forma e evitar substituições mais rápidas do que seria desejável.
1 - Desligue o que não é preciso Nos telemóveis e nos computadores portáteis há aplicações que podem manter-se abertas mesmo quando não estão a ser utilizadas, mas que continuam a consumir recursos energéticos. Racionalize a sua utilização e feche as aplicações de que não vai precisar de forma imediata.
2- Reduza o brilho Esta é uma das opções automatizadas em alguns notebooks para quando estão a usar os recursos da bateria, mas não em todos. Em situações de maior luminosidade pode reduzir o brilho do ecrã e poupar energia, um conselho que se aplica também aos smartphones.
3 - Racionalize as ligações wireless Se não precisa da ligação Wi-Fi ou Bluetooth desligue essa funcionalidade. Quando estão activas os sistemas estão constantemente à procura de redes disponíveis e com possibilidade de sincronização. No telemóvel, se tem uma ligação definida com um sistema de alta-voz do carro ou o auricular Bluetooth, desactive essa ligação quando não for necessária.
4 - Personalize as configurações Os sistemas dos telemóveis e dos computadores podem ser personalizados para entrar em modo de suspensão quando não são usados durante algum tempo. Considere a hipótese de reduzir este intervalo de espera de acordo com os seus hábitos.
5 - Avalie as ligações a dispositivos externos O uso de ligações USB do computador para carregar telemóveis, leitores de música e outros dispositivos, pode ser prática, mas consome a bateria disponível. Avalie se vale a pena manter também pens USB, ou discos externos, permanentemente ligados.
6 - Considere os ciclos de recarga Mesmo sem sofrerem do nefasto "efeito de memória", as baterias actuais não devem estar permanentemente ligadas à corrente. Se usa o notebook no dia-a-dia, recorra à ligação à rede eléctrica apenas quando o nível de energia da bateria estiver abaixo dos 20/30%, recarregando-a então completamente. Nos telemóveis e smartphones o conselho é o mesmo. Se calhar não vale a pena ligar o carregador todos os dias...
7 - Use uma aplicação para monitorizar a vida da bateria Os indicadores de carga da bateria nem sempre são eficientes e há uma série de ferramentas para computadores e smartphones que podem ajudar na monitorização do nível de carga e ajudar na configuração. Nos portáteis a maioria dos fabricantes tem já uma área dedicada a esta funcionalidade, mas pode experimentar algumas ferramentas freeware, como o Laptop Battery Power Monitor Para smartphones existem também algumas aplicações como o myBatteryLife para iPhone ou o BatterySaver para telemóveis Symbian. Mesmo que siga à risca todos os estes conselhos, é certo que a bateria vai esgotar-se mais rapidamente do que o computador ou o telemóvel.
Embora seja difícil (e caro) de admitir, a verdade é que as baterias não são eternas, e têm um limite de ciclos de carregamento que dependem de fabricante para fabricante e também dos tipos de baterias.
Por isso, quando a bateria "morrer" ou estiver "moribunda", não a guarde na gaveta. Faça-lhe um funeral decente e entregue-a para reciclagem.
Fonte: SAPO / TEK
Nos smartphones a ligação permanente à Internet, a verificação mais frequente do sinal de rede e os ecrãs de maior dimensão são os grandes consumidores dos recursos, enquanto nos notebooks a aposta em ligações wireless, em visualização de mais conteúdos multimédia e uma utilização mais frequente põe à prova a durabilidade das baterias. Quando a carga completa da bateria começa a durar cada vez menos, e a deixá-lo "offline" nos momentos menos próprios, pode ser chegada a altura de se despedir deste componente e comprar um substituto. De preferência novo e certificado, até porque ainda está na memória noticiosa recente a existência de casos de baterias falsificadas que entraram em combustão espontânea.
Mas antes de optar por soluções radicais, vale a pena começar já a desenhar um "programa de treinos" para manter a sua bateria em forma e evitar substituições mais rápidas do que seria desejável.
1 - Desligue o que não é preciso Nos telemóveis e nos computadores portáteis há aplicações que podem manter-se abertas mesmo quando não estão a ser utilizadas, mas que continuam a consumir recursos energéticos. Racionalize a sua utilização e feche as aplicações de que não vai precisar de forma imediata.
2- Reduza o brilho Esta é uma das opções automatizadas em alguns notebooks para quando estão a usar os recursos da bateria, mas não em todos. Em situações de maior luminosidade pode reduzir o brilho do ecrã e poupar energia, um conselho que se aplica também aos smartphones.
3 - Racionalize as ligações wireless Se não precisa da ligação Wi-Fi ou Bluetooth desligue essa funcionalidade. Quando estão activas os sistemas estão constantemente à procura de redes disponíveis e com possibilidade de sincronização. No telemóvel, se tem uma ligação definida com um sistema de alta-voz do carro ou o auricular Bluetooth, desactive essa ligação quando não for necessária.
4 - Personalize as configurações Os sistemas dos telemóveis e dos computadores podem ser personalizados para entrar em modo de suspensão quando não são usados durante algum tempo. Considere a hipótese de reduzir este intervalo de espera de acordo com os seus hábitos.
5 - Avalie as ligações a dispositivos externos O uso de ligações USB do computador para carregar telemóveis, leitores de música e outros dispositivos, pode ser prática, mas consome a bateria disponível. Avalie se vale a pena manter também pens USB, ou discos externos, permanentemente ligados.
6 - Considere os ciclos de recarga Mesmo sem sofrerem do nefasto "efeito de memória", as baterias actuais não devem estar permanentemente ligadas à corrente. Se usa o notebook no dia-a-dia, recorra à ligação à rede eléctrica apenas quando o nível de energia da bateria estiver abaixo dos 20/30%, recarregando-a então completamente. Nos telemóveis e smartphones o conselho é o mesmo. Se calhar não vale a pena ligar o carregador todos os dias...
7 - Use uma aplicação para monitorizar a vida da bateria Os indicadores de carga da bateria nem sempre são eficientes e há uma série de ferramentas para computadores e smartphones que podem ajudar na monitorização do nível de carga e ajudar na configuração. Nos portáteis a maioria dos fabricantes tem já uma área dedicada a esta funcionalidade, mas pode experimentar algumas ferramentas freeware, como o Laptop Battery Power Monitor Para smartphones existem também algumas aplicações como o myBatteryLife para iPhone ou o BatterySaver para telemóveis Symbian. Mesmo que siga à risca todos os estes conselhos, é certo que a bateria vai esgotar-se mais rapidamente do que o computador ou o telemóvel.
Embora seja difícil (e caro) de admitir, a verdade é que as baterias não são eternas, e têm um limite de ciclos de carregamento que dependem de fabricante para fabricante e também dos tipos de baterias.
Por isso, quando a bateria "morrer" ou estiver "moribunda", não a guarde na gaveta. Faça-lhe um funeral decente e entregue-a para reciclagem.
Fonte: SAPO / TEK